As vidas são mesmo assim, complicadas, de encontros e reencontros, e cada um tem a sua vida as suas escolhas… mas é tão bom, mas tão bom pudermos estar aqui hoje juntos em família 💖
tenho uma memória que guardo com tanto carinho “naquele jardim do Francisco Bolíver a minha irmã Lili pequena ainda de colo, e o meu irmão Nuno, acabado de nascer enfiado num carrinho que mal se via”, não fomos criados juntos, não brincamos juntos, mas vos amo muito.
Desde pequena que tinha um desgosto enorme e um sonho ao mesmo tempo, de fazer os meus dezoito anos e ir a procura do meu pai… e aqui a minha mãe sabe que desempenhou muito bem o seu papel de Mãe, mas a verdade é que existia uma lacuna muito grande dentro de mim, a família do meu pai era um desconhecido, apesar de conhecer as minhas primas, não tive a oportunidade de descabelarmos as bonecas umas às outras, ou de jogar à macaca ou ao elástico…apesar de conhecer os meus tios, alguns mais eles a mim do que eu a eles…
Um sonho de juntar a minha família Pereira toda, pelo menos no dia do meu casamento, mas como isso não foi possível…
Pelo menos fui a casa do meu pai e entreguei a avó Etelvina e ao meu pai os convites do meu casamento para vos dar, (hoje sei que não os receberam, talvez a culpa até fosse minha de não ter me empenhado como devia nessa altura , mas na altura também tive um grande acidente com o meu carro novinho….mas isso são outras histórias)
Combinei com o meu pai, fomos a Lisboa comprar lhe um fato para ele me levar ao altar…
Mas naquele dia…Esperei, esperei e já por si só um momento de nervosismo, e nada…Chegou a hora de subir as escadas da Igreja com o meu padrinho ao meu lado, porque o meu pai se acovardou e em vez de subir aquelas escadas comigo onde era o seu lugar, ficou escondido no Alpendre da Farmácia a ver a filha se casar…
Ninguém da minha família foi, além de sentir um enorme desgosto ao mesmo tempo um desprezo….Uma falta de família (por isso é que isto hoje para mim é tão importante)
Falamos eu e o meu pai mais tarde falamos sobre isso, e infelizmente ou felizmente estive ao teu lado os teus 4 últimos anos de tua vida, acompanhei te nas doenças, nas disputas e últimas batalhas que travavas com a câmara,…
Estivemos juntos, quando estiveste internado muito doente que ninguém já dava nada por ti, quando eu fui ter o teu segundo neto, e lembro me tão bem de nós encontrarmos nos elevadores para tu conheceres o teu Fábio acabado de nascer “é parecido contigo filha” abraçou nos emocionado como se fosse a última vez…Mas foi uma lufada de ar fresco para ti, para ganhares força e vencer a doença.
Infelizmente partiste, muita coisa ficou por dizer, muita coisa ficou ainda por fazer, parecia que adivinhavas, apesar de sempre convidado não foste ao meu casamento, não foste ao batizado do Rodrigo, nunca é tivestes presente, mas naquele dia deste me uma enorme alegria, naquele dia eu orgulho me em ti, quando cheguei à igreja para o Batizado do nosso Fábio, lá estavas tu na primeira fila onde foi sempre o teu lugar…
Parecia que adivinhavas, estavas tão Feliz ao lado dos teus netinhos, passaste o dia celebrando conosco, vendias Vida..
para no sábado seguinte aquela maldita Richa de um simples homem apanhando figos junto à uma linha do comboio fosse fatal…
Ironia do destino, tão mal que tiveste e não morreste e agora assim do nada partiste
sei que foste em paz e perdoado Pai!!
Bom o que lá vai lá vai, e nos estamos aqui todos reunidos mais uma vez, devido ao coração doce e amanteigado, não esquecendo também, que por detrás de Um grande coração derretido existe sempre uma grande mulher(tia Diamantina)
Acho que todos partilham da mesma opinião, o tio Zé para nós desde muito cedo talvez desde que o avô partiu, que o tio Zé “assumiu” o Clã da Família Pereira, para nos sempre foi o nosso Porto de Abrigo, um ombro seguro…a nossa referência..tenho muito orgulho em ti tio.
Por isso pedia ao meu tio que me viesse ajudar a vós mostrar um presente que tive a honra de elaborar
Fiz a árvore genealógica em honrad a nossa famíliae a imensa gratidão em fazer parte dela.
É com um enorme orgulho e com uma imensa Gratidão que faço parte desta grande Família Pereira.
tenho uma memória que guardo com tanto carinho “naquele jardim do Francisco Bolíver a minha irmã Lili pequena ainda de colo, e o meu irmão Nuno, acabado de nascer enfiado num carrinho que mal se via”, não fomos criados juntos, não brincamos juntos, mas vos amo muito.
Desde pequena que tinha um desgosto enorme e um sonho ao mesmo tempo, de fazer os meus dezoito anos e ir a procura do meu pai… e aqui a minha mãe sabe que desempenhou muito bem o seu papel de Mãe, mas a verdade é que existia uma lacuna muito grande dentro de mim, a família do meu pai era um desconhecido, apesar de conhecer as minhas primas, não tive a oportunidade de descabelarmos as bonecas umas às outras, ou de jogar à macaca ou ao elástico…apesar de conhecer os meus tios, alguns mais eles a mim do que eu a eles…
Um sonho de juntar a minha família Pereira toda, pelo menos no dia do meu casamento, mas como isso não foi possível…
Pelo menos fui a casa do meu pai e entreguei a avó Etelvina e ao meu pai os convites do meu casamento para vos dar, (hoje sei que não os receberam, talvez a culpa até fosse minha de não ter me empenhado como devia nessa altura , mas na altura também tive um grande acidente com o meu carro novinho….mas isso são outras histórias)
Combinei com o meu pai, fomos a Lisboa comprar lhe um fato para ele me levar ao altar…
Mas naquele dia…Esperei, esperei e já por si só um momento de nervosismo, e nada…Chegou a hora de subir as escadas da Igreja com o meu padrinho ao meu lado, porque o meu pai se acovardou e em vez de subir aquelas escadas comigo onde era o seu lugar, ficou escondido no Alpendre da Farmácia a ver a filha se casar…
Ninguém da minha família foi, além de sentir um enorme desgosto ao mesmo tempo um desprezo….Uma falta de família (por isso é que isto hoje para mim é tão importante)
Falamos eu e o meu pai mais tarde falamos sobre isso, e infelizmente ou felizmente estive ao teu lado os teus 4 últimos anos de tua vida, acompanhei te nas doenças, nas disputas e últimas batalhas que travavas com a câmara,…
Estivemos juntos, quando estiveste internado muito doente que ninguém já dava nada por ti, quando eu fui ter o teu segundo neto, e lembro me tão bem de nós encontrarmos nos elevadores para tu conheceres o teu Fábio acabado de nascer “é parecido contigo filha” abraçou nos emocionado como se fosse a última vez…Mas foi uma lufada de ar fresco para ti, para ganhares força e vencer a doença.
Infelizmente partiste, muita coisa ficou por dizer, muita coisa ficou ainda por fazer, parecia que adivinhavas, apesar de sempre convidado não foste ao meu casamento, não foste ao batizado do Rodrigo, nunca é tivestes presente, mas naquele dia deste me uma enorme alegria, naquele dia eu orgulho me em ti, quando cheguei à igreja para o Batizado do nosso Fábio, lá estavas tu na primeira fila onde foi sempre o teu lugar…
Parecia que adivinhavas, estavas tão Feliz ao lado dos teus netinhos, passaste o dia celebrando conosco, vendias Vida..
para no sábado seguinte aquela maldita Richa de um simples homem apanhando figos junto à uma linha do comboio fosse fatal…
Ironia do destino, tão mal que tiveste e não morreste e agora assim do nada partiste
sei que foste em paz e perdoado Pai!!
Bom o que lá vai lá vai, e nos estamos aqui todos reunidos mais uma vez, devido ao coração doce e amanteigado, não esquecendo também, que por detrás de Um grande coração derretido existe sempre uma grande mulher(tia Diamantina)
Acho que todos partilham da mesma opinião, o tio Zé para nós desde muito cedo talvez desde que o avô partiu, que o tio Zé “assumiu” o Clã da Família Pereira, para nos sempre foi o nosso Porto de Abrigo, um ombro seguro…a nossa referência..tenho muito orgulho em ti tio.
Por isso pedia ao meu tio que me viesse ajudar a vós mostrar um presente que tive a honra de elaborar
Fiz a árvore genealógica em honrad a nossa famíliae a imensa gratidão em fazer parte dela.
É com um enorme orgulho e com uma imensa Gratidão que faço parte desta grande Família Pereira.
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