Diário da minha Fibromialgia – XII
Não
ficamos tristes porque achamos bonitinho chorar, ficamos tristes por querermos
fazer coisas simples e nos vermos impedidas por essa maldita síndrome.
Não nos abstemos de viver, ficamos a mercê de uma sensação de impotência diante da imensa vontade de lutar contra esses sintomas que nos limita.
Não adianta vir falar que somos fortes, que somos capazes, que precisamos reagir, pois sabemos bem que essas palavras não nos levam a lugar nenhum. Apenas nos dá a certeza de que por mais que lutemos, somos freados por uma dor constante, uma fraqueza impertinente e uma tristeza que consome o que ainda de bom sobrara.
Sentimo-nos como pássaros sem asas, borboletas sem cores, músicas descompassadas num bailar de sonhos contidos.
Não queremos um juíz para ditar um veredito, queremos um abraço terno, respeito e um vago silêncio para tentarmos compreender o que ainda resta pra nós...
Não somos dramáticos, não somos exibicionistas, não somos coitadinhos, somos o reluzir de uma dor constante que nos faz apresentar um espetáculo nada plausível.
Somos personagens e telespectadores de nossos próprios atos. Não sabemos exatamente o que iremos encenar no dia seguinte pois o script desse teatro sempre fica nas mãos de Deus...
Texto de Hyl Lorraine
Não nos abstemos de viver, ficamos a mercê de uma sensação de impotência diante da imensa vontade de lutar contra esses sintomas que nos limita.
Não adianta vir falar que somos fortes, que somos capazes, que precisamos reagir, pois sabemos bem que essas palavras não nos levam a lugar nenhum. Apenas nos dá a certeza de que por mais que lutemos, somos freados por uma dor constante, uma fraqueza impertinente e uma tristeza que consome o que ainda de bom sobrara.
Sentimo-nos como pássaros sem asas, borboletas sem cores, músicas descompassadas num bailar de sonhos contidos.
Não queremos um juíz para ditar um veredito, queremos um abraço terno, respeito e um vago silêncio para tentarmos compreender o que ainda resta pra nós...
Não somos dramáticos, não somos exibicionistas, não somos coitadinhos, somos o reluzir de uma dor constante que nos faz apresentar um espetáculo nada plausível.
Somos personagens e telespectadores de nossos próprios atos. Não sabemos exatamente o que iremos encenar no dia seguinte pois o script desse teatro sempre fica nas mãos de Deus...
Texto de Hyl Lorraine
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